Desde o principio do ano, cerca de trezentos afegãos inocentes perderam a vida por causa da "war on terror". Foram danos colaterais numa guerra que não diminuiu o terrorismo, não nos fez sentir mais seguros, não diminuiu a produção de opiáceos naquele país, não trouxe estabilidade politica nem democracia à região. Trouxe apenas o aumento do barril de crude, o aumento dos lucros das petrolíferas associadas aos países que partiram para esta cruzada capitalista contra um mundo Livre. Não nego que as regiões onde foram iniciadas acções militares no pós 11/09/2001 fossem regiões com défices gravíssimos de liberdade e democracia. Apenas digo que se os objectivos eram verdadeiramente esses, não foram cumpridos nem estão perto de ser alcançados. E entretanto, os inocentes vão perecendo. Em Cabul, como em Bagdade, como em Gaza, como em Beirute.
P. S. É curioso que o embaixador do Grupo dos 4 para a questão israelo-palestiniana seja alguém com responsabilidades directas no estado das coisas: Tony Blair.
sábado, 30 de junho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Se fossemos nós estávamos lá dentro...
«Ficou provado que Sónia Sousa Mendes se apropriou de 14 mil euros.
Sónia Sousa Mendes, líder centrista de Coimbra, foi ontem condenada, pelo crime de peculato, a dois anos e meio de prisão com pena suspensa por três anos. O Tribunal Judicial da Lousã considerou provada a apropriação continuada e indevida de dinheiro da escola secundária local para uso próprio, no valor de 14 153 euros. Absolveu-a, por falta de provas, do crime de branqueamento de capitais de que também estava acusada.
A dirigente partidária e o seu advogado saíram do tribunal sem prestar declarações. Paulo Portas, actual líder do partido, foi uma das testemunhas de defesa alegando que Sónia Sousa Mendes é "pessoa moralmente idónea". Os factos remontam ao período entre 1995 e 1999, quando a presidente da distrital do CDS/PP de Coimbra, agora com 64 anos, era técnica auxiliar principal da Escola Secundária da Lousã e responsável pelos Serviços de Acção Social Escolar (SASE). Nessa qualidade, de acordo com a acusação, ficou com o dinheiro que os alunos pagavam dos transportes escolares, verbas que deveria ter entregue na secretaria da escola para posterior envio à autarquia»
Sónia Sousa Mendes, líder centrista de Coimbra, foi ontem condenada, pelo crime de peculato, a dois anos e meio de prisão com pena suspensa por três anos. O Tribunal Judicial da Lousã considerou provada a apropriação continuada e indevida de dinheiro da escola secundária local para uso próprio, no valor de 14 153 euros. Absolveu-a, por falta de provas, do crime de branqueamento de capitais de que também estava acusada.
A dirigente partidária e o seu advogado saíram do tribunal sem prestar declarações. Paulo Portas, actual líder do partido, foi uma das testemunhas de defesa alegando que Sónia Sousa Mendes é "pessoa moralmente idónea". Os factos remontam ao período entre 1995 e 1999, quando a presidente da distrital do CDS/PP de Coimbra, agora com 64 anos, era técnica auxiliar principal da Escola Secundária da Lousã e responsável pelos Serviços de Acção Social Escolar (SASE). Nessa qualidade, de acordo com a acusação, ficou com o dinheiro que os alunos pagavam dos transportes escolares, verbas que deveria ter entregue na secretaria da escola para posterior envio à autarquia»
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Só pode ser uma piada
«A Organização dos Países Expoertadores de Petróleo (OPEP) revelou ontem, em Viena, que o aumento dos biocombustíveis e do gás natural, bem como o incremento do número de produtores que não integram a Organização, vão afectar a procura de petróleo junto da OPEP.
No relatório "Perspectiva mundial do petróleo 2007", citado pela Lusa, a organização calcula que, em 2010, produzirá 30,2 milhões de barris por dia, ou seja, menos do que os 31,1 que produzia em 2005.
Isto apesar de prever que o consumo vai aumentar, o que significa que serão os países exteriores á OPEP a dar resposta a essa procura.
A OPEP mostrou-se ainda preocupada com aquilo que designa por fontes de energia "não convencionais", que a organização reconhece como estando em crescimento e que acusa de funcionarem como factor de distorção do mercado.
Aparentemente insegura quanto ao futuro da sua quota de mercado, a OPEP criticou sobretudo os biocombustíveis, cuja sustentabilidade ecológica e social pôs em causa, alegando que a sua utilização generalizada terá efeitos na qualidade do ar dos ambientes urbanos que ainda não foram devidamente estudados.»
Do Diário Económico Online
No relatório "Perspectiva mundial do petróleo 2007", citado pela Lusa, a organização calcula que, em 2010, produzirá 30,2 milhões de barris por dia, ou seja, menos do que os 31,1 que produzia em 2005.
Isto apesar de prever que o consumo vai aumentar, o que significa que serão os países exteriores á OPEP a dar resposta a essa procura.
A OPEP mostrou-se ainda preocupada com aquilo que designa por fontes de energia "não convencionais", que a organização reconhece como estando em crescimento e que acusa de funcionarem como factor de distorção do mercado.
Aparentemente insegura quanto ao futuro da sua quota de mercado, a OPEP criticou sobretudo os biocombustíveis, cuja sustentabilidade ecológica e social pôs em causa, alegando que a sua utilização generalizada terá efeitos na qualidade do ar dos ambientes urbanos que ainda não foram devidamente estudados.»
Do Diário Económico Online
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