More productive...
Por muito que estas possam ser ideias consentâneas à maioria dos mortais na medida em que revelam uma extraordinária apetência para a sociabilidade, bem como a capacidade de nos integrarmos e de sabermos viver em comunidade, a verdade é que relevam acima de tudo, como medida de uma tremenda vulgaridade.
Indiciam da nossa capacidade de sermos felizes com aquilo que temos e da nossa incapacidade de assumirmos a vida como um desafio permanente e de nos reinventarmos noutras pessoas, resultante da chatice que é permanecermos iguais e vivermos a nossa vida de forma puramente linear.
Nenhum vector é constante. Nenhum segmento de recta é imperturbável. A vida humana, enquanto fenómeno localizado, no tempo e no espaço, sucumbe de igual forma à necessidade inexorável que a Natureza tem, de sujeitar todas as realidades, sem excepção, à transformação.
O caos tiquetaqueado pelos ponteiros de um relógio que se desacerta em cada movimento.
Como corolário deste raciocínio, decido desde já, com efeitos imediatos, irrevogáveis e irreversíveis renunciar à apascentação de moi même e tirar umas férias. De mim próprio. Uma pausa para retemperar as ideias e para dormir um pouco. Changes, Bowie style, mas sem a pianola mariconça e sem aquele som roufenho dos amplificadores sessenteiros.
A emissão será retomada dentro de instantes.
A Gerência agradece a V. compreensão.
Particularidades e passos perdidos.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Arquivo do blogue
- setembro 2008 (1)
- maio 2008 (1)
- outubro 2007 (1)
- agosto 2007 (3)
- junho 2007 (4)
- abril 2007 (3)
- março 2007 (6)
- fevereiro 2007 (6)
- junho 2006 (4)
- maio 2006 (3)